Lorena permaneceu indiferente do começo ao fim.
Ela vestia uma roupa casual profissional, com um sobretudo marrom que realçava sua figura esguia e alta. Seu olhar frio observava a cena, como se aquilo não tivesse nada a ver com ela.
No entanto, o que não podia ser ignorado era a aura de frieza e nobreza que ela exalava. Todos os presentes tinham que admitir que a presença de Lorena era forte. Mesmo em silêncio, sua existência não passava despercebida.
Solange, vendo que todos pareciam estar do lado dela, sorriu com satisfação.
— Os olhos do povo são claros como cristal. Isso não fui eu quem disse.
Se Lavínia fosse recuar agora, ela não seria Lavínia.
— Se há momentos em que são claros, também há momentos em que estão cegos de coração! — Lavínia respondeu com desprezo. — Todos sabem muito bem se Melissa sabe nadar ou não.
— O que você está insinuando? Quer dizer que a Melissa está fingindo? — Solange retrucou, desafiadora.
Lavínia levantou as mãos, rindo:
— Foi você qu