Quatro anos depois ele dizia “eu te amo” pela primeira vez. E aquilo não me pareceu verdadeiro. Sim, cheguei a imaginar que um dia meu marido me surpreenderia com aquela frase. Mas jamais que seria junto de uma quase ameaça de morte.
- Você está me assustando, Patrick. Diminua a porra da velocidade! – Gritei.
Patrick me olhou de soslaio e riu, pouco se importando com meu nervosismo.
Por sorte àquela hora a autoestrada estava praticamente vazia e o trânsito fluía sem problemas. Ainda assim eu sentia medo de Patrick bater em algum carro ou perder o controle do automóvel.
- Você é a minha razão de viver, Clara. – Insistiu.
- Se sou sua razão de viver... Me deixe viva, Patrick. – Implorei ao perceber que ele brincava com o volante, para me assustar, já que sabia de meus medos com relação à carro e direç&atild