John
No escritório, John estava concentrado em um projeto de expansão de uma de suas empresas. O toque do celular o interrompeu. Ele olhou o visor e franziu o cenho.
Elizabeth.
Ela raramente ligava. Limitavam-se a trocas de mensagens curtas. Atendeu de imediato, no primeiro toque, mas sua voz saiu fria como aço:
— O que você quer?
— John? — A voz do outro lado soou embargada, trêmula. — Eu... o James... James foi ferido para me proteger.
A frieza de John se dissipou num instante, substituída por uma preocupação intensa que tomou conta de sua expressão.
— O que aconteceu? — perguntou, sentindo uma fisgada no peito que há muito não sentia.
— Acho... acho que tentaram me sequestrar… — a voz de Elizabeth tremia, carregada de medo.
— O quê?! — Ele se levantou de um salto, a cadeira arrastando-se para trás. — Como você está?
— Estou… bem… graças a Deus e ao James…
John notou que Elizabeth falava com dificuldade, como se cada palavra fosse um esforço. Era nítido que ela estava abalada e com