Os dias foram passando, arrastados, até que esses dias se transformaram em mais um mês e outro mês.
A rotina seguia inalterada, como se o ano fosse apenas uma reprise monótona de um velho filme, mas naquela história, parecia que o final não seria feliz.
Em um dos raros almoços na mansão dos Walkers, Elizabeth notou que Oliver já não tinha o mesmo brilho nos olhos. Ele estava calado, o olhar perdido em pensamentos distantes, como se estivesse desistindo de algo importante.
Durante todo o almoço, ela o observou com atenção. Quando o chá foi servido na sala íntima, sentou-se ao seu lado, enquanto John, Martha e Roger conversavam próximos à janela.
Como estavam distantes dos outros, criou coragem e perguntou com delicadeza:
— Está tudo bem, vovô? — perguntou, com a voz suave. Ela só o chamava assim quando não tinha ninguém por perto.
Ele ergueu os olhos para ela, sorriu levemente, mas seu sorriso não chegou aos olhos.
— Gosto quando me chama de vovô. - Disse com olhar triste.
Elizabeth a