Elizabeth
De volta a mansão, naquela tarde a solidão silenciosa da casa trouxe de volta a melancolia que Elizabeth tentava, em vão, silenciar. Precisava sair, arejar a mente, encontrar alguma paz.
Calçou um tênis, vestiu um moletom leve e decidiu subir até o pequeno platô escondido atrás da propriedade. O dia estava nublado, o céu em tons de cinza, mas ela não deu importância.
Caminhou com passos calmos, cruzando o jardim até passar por um dos seguranças, que a cumprimentou. Ela seguiu até o portão lateral.
Nenhum dos seguranças notou que ela havia saído pelos fundos.
A subida foi tranquila. Quando chegou ao topo do platô, sentou-se sobre uma pedra e abraçou os joelhos, deixando o vento bagunçar seus cabelos soltos.
A vista era deslumbrante. Do alto, via-se a cidade ao longe, encoberta por névoa, e as montanhas abraçando o horizonte.
Pensou em John com os olhos perdidos no infinito, não chorou. Não se lamentou. Apenas... permaneceu ali. Como se o tempo tivesse parado.
Não soube qua