Débora havia subornado o motorista. Se ela conseguisse o que queria naquela noite, Afonso, por conta de sua dignidade, não faria nada contra o motorista.
O motorista havia recebido uma boa quantia, e a tentação do dinheiro era irresistível.
— Eu trouxe o Sr. Silva. Amanhã, quando o Sr. Silva acordar, espero que a senhora fale bem de mim.
— Pode deixar.
O motorista saiu, deixando os dois sozinhos na casa.
Débora, habilidosamente, começou a desabotoar a camisa de Afonso.
Afonso percebeu, abrindo os olhos sonolentos e olhando fixamente para a pessoa à sua frente.
— Bia...? — ele murmurou, chamando o nome dela, o que deixou Débora furiosa.
Ela quis parar ali mesmo, afinal, também tinha seu orgulho.
Mas a oportunidade era preciosa, e perder aquela noite significaria esperar por muito mais tempo.
Agora, mais do que nunca, ela precisava conquistar o coração de Afonso.
— Bia, é você? — Afonso levantou-se rapidamente, segurando firmemente os ombros dela.
— Sou eu... Afonso, sou eu...
Débora m