Ela estava tão desapontada com Afonso que, mesmo que ele decidisse não se divorciar agora, ela não ficaria surpresa.
— Avó... desculpe, eu magoei você recentemente...
— Deixe pra lá, somos família, feridas entre nós podem ser curadas, e podemos nos reconciliar. Mas e aquelas pessoas sem laços de sangue? Uma vez feridas, não espere que elas perdoem e esqueçam.
Sua avó estava insinuando algo.
Afonso abriu a boca para dizer algo, mas não conseguiu encontrar as palavras.
Sua avó estava certa, Beatriz não o perdoaria incondicionalmente.
Após terminar a ligação, Afonso não entrou para visitar Débora, apenas instruiu que cuidassem bem dela.
Débora ainda pensava em encontrar-se com Afonso, consciente do grande alvoroço que havia causado, era evidente que ele não suportava a ideia de perdê-la, demonstrando grande ansiedade ao enviá-la para o local.
Porém, ela já estava acordada, por que ele se recusava a vê-la?
Ela chorava e fazia escândalos, mas apenas os profissionais da saúde e a babá a impe