— Você... você não tem nada a dizer?
Seria uma reação normal se ela o repreendesse ou lhe desse um tapa.
Mas, ao contrário, ela estava calma, falava de maneira moderada, e seu olhar era tão indiferente que era assustador.
O jeito como ela o olhava agora não era com desgosto ou decepção, mas com uma tranquilidade que não deixava ondas.
Como se ela estivesse olhando para um estranho.
— Eu tenho que ir, Sr. Silva,— ela disse suavemente.
Quando Débora apareceu em seu estúdio fazendo alarde, dizendo que estava disposta a compartilhar um homem com outra mulher e que agora também concordava em ser mantida como amante,
Elas podiam se desvalorizar, mas que não viessem incomodá-la.
Ela até tentou explicar, mas como as duas não entendiam, por que ela se incomodaria em se comunicar agora? Não seria estúpido?
Afonso estava insatisfeito.
Débora a via como uma rival amorosa, determinada a competir com ela.
Mas ela realmente não se importava com os dois.
— Bia, sobre aquilo... — Foi meu erro...
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