O sangue jorrava, a cor da calça social cinza ficava cada vez mais escura.
— Daniel? Daniel! — Sua voz também se tornou mais aguda, ela correu em sua direção.
O rosto de Daniel ficou pálido, a testa coberta de suor. O desejo ardente o deixava quente. Mas a dor intensa o fazia sentir frio. Alternando entre frio e calor, seu corpo estava encharcado de suor.
— O que você está fazendo?
— Beatriz, você me subestimou. — Daniel liberou uma mão, segurou o queixo dela: — Esta é a minha última advertência para você, ou você fica ao meu lado de coração, como a Sra. Dias para sempre. Ou então, não me provoque. O preço, não é algo que você possa suportar.
— Daniel, eu errei... por favor, não se machuque, está bem?
— Eu disse, essa dose de remédio não vai me matar.
A dor na coxa estava longe de ser suficiente. A dor suprimia o desejo, mas não demorou muito para que voltasse com força total, como formigas vorazes devorando sua carne.
Beatriz estava bem na sua frente, exalando o perfume único de uma m