Mas... ele não ousou. Ele a afastou.
— Não se preocupe comigo, saia.
— Você tem certeza?
— Eu já tomei um banho frio por meia hora e ainda não passou, eu não estou satisfeito agora.
— Então, o que você quer?
— Eu quero você! — Daniel disse com a voz rouca.
Ele queria deixá-la fora de si, vê-la chorando e implorando, queria que ela não conseguisse fechar as pernas, que não pudesse sair da cama no dia seguinte!
Esses pensamentos loucos estavam prestes a tomar o controle, destruindo sua razão.
— Saia, não entre!
Beatriz entendeu que, mesmo que ela estivesse disposta a ceder, Daniel não aceitaria. Ele resistia ao último passo, uma linha que ele não cruzaria. Ela não sabia o motivo de sua resistência, mas, se ele não a desejava, ela também não insistiria.
Beatriz saiu, e Daniel continuou na água. Até a madrugada, quando finalmente saiu, fraco. Ele suou bastante, liberando o ardor interno.
Ele precisava descobrir quem tinha drogado ele, caso contrário, seu corpo, que estava em perfeitas cond