— Eu vou dormir lá fora. — Sua voz saiu abafada, como se estivesse tentando controlar algo.
Beatriz se levantou para acender a luz e viu Daniel com o rosto ruborizado e coberto de suor frio, parecendo estar doente.
Imediatamente, o sono desapareceu, e ela se levantou preocupada, agarrando sua mão.
Ela se queimou com o toque. A temperatura dele estava muito alta! E sua respiração estava acelerada e ofegante! Ele estava com febre?
— Você está doente? Por que está tão quente?
Ela também tocou sua cabeça, confirmando que estava quente.
— Não me toque. — Ele recuou vários passos, criando uma distância segura. Sua voz era urgente, até mesmo tremendo um pouco.
— Devo chamar um médico? Temos remédios em casa, você quer tomar algo para baixar a febre?
— Não é necessário.
Essa sensação era muito parecida com a última vez que bebeu um vinho medicado, até mesmo o efeito parecia mais forte! O que poderia estar errado!
Daniel saiu às pressas, sem dar nenhuma explicação.
Voltando ao seu quarto, tomou