E então veio a manhã e com ela a razão.
Acordei com uma sensação de calor e segurança tão intensa que, por um breve momento, achei estar sonhando. Meus dedos se contraíram contra algo firme e quente, abri os olhos, percebendo meu rosto aninhado contra o peito nu de Lucky, minha perna entrelaçada entre as dele como se ali fosse seu lugar natural. A respiração dele, lenta e profunda, fazia meu corpo se mover em sincronia.
Oh. Céus!
Tentei me afastar com movimentos sutis, mas meu celular decidiu naquele momento tocar o alarme e o braço que pesava sobre minha cintura apertou, puxando-me de volta.
— Buongiorno, bella.
A voz rouca de sono de Lucky fez meu estômago se contorcer em um emaranhado de borboletas desgovernadas. Antes que eu pudesse formular qualquer resposta inteligente, seus dedos afastaram uma mecha do meu cabelo do meu rosto, o toque suave como seda contra minha pele.
— É tão linda até quando desperta — sussurrou, beijando minha têmpora.
— Sem meus óculos, você é só um borr