Laura Martins:
— Laura, o que aconteceu no restaurante? O meu filho chegou aqui transtornado! — a mulher começa. Lá vamos nós, penso me preparando para receber o esporro. — O nosso acordo era para você deixá-lo feliz e não ainda mais infeliz! — A voz da mulher ressoar familiar por trás da linha.
De onde a conheço... de onde... já sei! É ela! A senhora elegante e gentil de terninho. Cristiane, é esse o nome dela, por que eu não me lembrei assim que vi o ogro? Será que foi o choque por ter sido justo ele?
— Está aí? — Cristiane, a mãe do ogro, chama impaciente.
— Si-sim! Estou sim — respondo, tentando suar calma, mesmo com o coração disparado.
— Então por que não me respondeu? — Questiona.
— Eu estava tentando me lembrar de onde conhecia a sua voz — explico e mordo o lábio com vergonha da minha lerdeza.
— Você não lembrava que era eu? — Consigo sentir a surpresa em sua voz.
— Desculpe — peço envergonhada, provavelmente o nome dela estava no contrato, mas eu só li a parte dos bene