Capítulo 30

Fazia um pouco de frio na entrada da Basílica, Valéria estava descalça e de pijama, esfregou os braços.

Por que não pensava nas coisas antes antes de agir? Ainda por cima estava desacompanhada da sua sombra.

O lado de fora era assustador, escuro e frio, ela se certificou de que não havia ninguém por perto, lembrou-se do lugar exato onde a Identificadora foi transportada e sussurrou o feitiço para reabrir um portal. Aprendeu uma vez e não parou mais.

Ela parou diante de um corredor de pedras iluminado por tochas, não muito extenso, com várias portas de ferro e no final tinha dois guardas fardados de preto a vigiarem a última porta.

Valéria caminhou para eles, tentaria improvisar assim que chegasse mais perto, porém, foi impedida de dar mais passos.

Os guardas apontaram os seus bastões e um deles gritou:

— Pare aí mesmo, identifique-se.

— Oi! Estou procurando a cela da feiticeira renegada — disse Valéria com as mãos erguidas.

— M

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