— Anaideia é louca! Tenho sede por seu sangue! — esbravejou.
A vontade da divindade, manifesta em sua silhueta, sorriu.
— Alguns diriam que todos os meus filhos são loucos… Matá-la não resolverá. Quer diagnosticar e lidar, pequeno Sigmund?
— Preciso! A única falha que tive após tantos anos de existência!
— Um anseio alimentado por tanto egoísmo está fadado ao fracasso.
— Ainda é impedir que ela siga sendo uma agente ativa da mais enojante esterilização intelectual que já vi e vivi!
— Muitos fatores compõem a fórmula que nos trouxe aqui. As crianças, com a sinfonia escrita por mim, recebem diferenciação e isto adiciona dificuldades no contato com Anaideia após a missão como Lírio.
— Anaideia é consequência? — indagou, franzindo o cenho.
— Não só consequência da Loucura ou da guerra. A Crueldade mudou! Fato negligenciado por teus irmãos… — explanou, começando a dedilhar a harpa. — Contudo, creio que não veio para falar de Anaideia.
— Quero poupar o mestre e o monge. Suporto! Prometo sup