(Ponto de Vista de Alessandro)
Após meia hora preso no trânsito caótico do começo da noite, estacionei diante do Grupo Amario, cujo edifício de vidro reluzia sob as luzes da cidade, imponente contra o céu em tons escurecidos. E sem perder tempo, peguei o celular e enviei uma mensagem rápida.
Eu: "Já cheguei."
Depois de guardar o telefone no bolso, me apoiei no carro, atento à entrada do prédio. O vento frio agitava meus cabelos, mas nem notei, pois meu coração batia acelerado de expectativa, e eu só conseguia torcer para que aquela noite fosse melhor do que a anterior.
Passados dez minutos, as portas de vidro se abriram e, como se o tempo tivesse congelado, lá estava ela.
Sarah.
Mesmo depois de um dia exaustivo no trabalho, ela continuava deslumbrante de um jeito natural, com o conjunto elegante realçando suas curvas e o rabo de cavalo balançando a cada passo, enquanto caminhava com aquela postura confiante, quase felina. Seus olhos vasculharam o estacionamento até encontrarem os meus.