(Ponto de Vista de Adrian)
O toque insistente do celular rompeu o silêncio, rasgando meu sono como um alarme estridente nos ouvidos, e meu corpo pareceu pesar ainda mais, esmagado pelo cansaço, mas o som urgente me obrigou a me mover. Gemendo, estendi o braço às cegas, tateando o criado-mudo até encontrar o aparelho, e, quando finalmente consegui agarrá-lo e levá-lo ao ouvido, a ligação já havia sido encerrada.
Diante da situação, soltei um suspiro frustrado, sentei-me na cama e, no mesmo instante, me arrependi do movimento brusco, pois uma dor de cabeça lancinante explodiu na minha testa, pulsando como se alguém martelasse dentro do crânio. Com isso, esfreguei as têmporas, tentando aliviar o incômodo, mas a dor só aumentou, então fechei os olhos por alguns segundos antes de obrigar-me a encarar a tela do telefone.
Assim que vi as notificações, meu coração despencou.
30 chamadas não atendidas de Noah.
20 chamadas do meu pai.
7 de Jessica.
"Mas que merda que estava acontecendo?"
Uma sen