Jéssica franziu a testa, os olhos fixos na maquete digital de um arranha-céu futurista que girava lentamente na tela gigante de seu escritório. A torre de vidro e aço parecia prestes a tocar o céu. Um burburinho vindo do lado de fora da porta de vidro fosco interrompeu sua concentração. Era o tipo de agitação que só acontecia quando alguém importante chegava.
— Jessica, você não vai acreditar!
— Janice, sua assistente, irrompeu na sala, os olhos arregalados de excitação.
Jéssica ergueu uma sobrancelha, sem tirar os olhos do monitor.
— O que foi agora, Janice? O prédio pegou fogo?
Janice ignorou o sarcasmo, gesticulando em direção à porta.
— É o Henry Stevens! O próprio! E… ele trouxe flores!
Jessica suspirou. Henry Stevens. O investidor milionário que acabara de fechar o maior contrato da história do escritório.
A porta se abriu novamente, e lá estava ele. Alto, elegante, com um sorriso magnético e um buquê de rosas vermelhas que parecia ter saído de uma revista. Ele estende