Mal dei dois passos e senti meu pulso ser agarrado com brutalidade por uma mão pesada e familiar.
A voz que soou em seguida foi aguda, cortante, impossível de confundir. Era minha mãe.
— Diana! Você é uma desgraça! Nem conseguiu proteger o próprio filhote e agora quer arruinar a vida da sua irmã?!
Ela gritava com tanta fúria que parecia se despedaçar por dentro:
— Ela finalmente deu um herdeiro à família do marido, e você aparece justo hoje pra estragar tudo? Quanto veneno tem no seu coração?!
— Nós já rompemos nosso vínculo de sangue! Você foi expulsa! Não é mais nossa filha! Ainda tem a cara de pau de aparecer aqui pra passar vergonha?!
Cada palavra dela soava como uma faca sendo cravada — não só em mim, mas no silêncio repentino que tomou conta do salão.
Os convidados pararam de comer, de rir, de conversar. Todos se viraram ao mesmo tempo, atentos, tensos, como se assistissem a uma tragédia anunciada.
O Alfa Nate também veio até nós. A testa franzida, a voz baixa, mas firme:
— Diana