Achava que, depois de tudo, Rose finalmente ficaria na dela. Mas subestimei o quão fundo ela podia cavar.
Num fim de tarde, recebi uma mensagem da minha melhor amiga. O tom dela era gelado:
— Dá uma olhada nisso. Essa mulher não tem mais nenhum traço de vergonha.
Baixei os olhos para o celular e cliquei no link.
Uma postagem longa, viral, saltou na tela. O título, em letras garrafais, dizia:
"Ela roubou toda a minha felicidade desde que éramos pequenas."
No post, Rose desfiava um rosário de falsas desgraças, se colocando como vítima da minha existência.
Dizia que eu a humilhava desde criança, que usava meu status de filha mais velha pra pisar nela, que sempre ficava com tudo de bom da casa.
Afirmava que eu era manipuladora, fingidamente doce, mas por trás fazia chantagem com os pais para tomar tudo dela, até seu companheiro.
E mais: dizia que agora, ao recuperar meu título de princesa de Noctéria do Norte, eu estava usando poder e influência pra destruir ela.
Que a forçara a se divorci