Quando eu desci para o jantar, pai e filho já estavam me esperando. Arthur abriu um sorriso ao me ver e levantou-se rapidamente para puxar a cadeira para mim. Romeu ficou com uma pulga atrás da orelha.
Durante o jantar, Arthur conversava animado, ele havia percebido que eu e o Romeu já não parecíamos mais um casal, ao menos descemos separados para o jantar. Isso era um sinal de que eu estava firme na minha decisão.
Era perceptível que Romeu estava inquieto, olhando para o filho e para mim tentando entender se havia ali alguma intimidade.
— Eu vou subir!— avisei levantando-me.
Arthur precipitou-se para me ajudar. Deu a volta na mesa rapidamente e veio puxar a minha cadeira.
Romeu que estava mais perto, ficou boquiaberto.
— Vai subir, Romeu?— eu quis saber.
Ele soltou o ar pela boca, demonstrando insatisfação.
— Eu vou depois.
— Eu te acompanho, Juliette!— Arthur se ofereceu.
Olhei para o meu marido, me olhando sério e dispensei a gentileza do meu enteado.
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