Depois do desjejum, saímos eu e Januária, acompanhadas por três seguranças.
Entramos numa clínica particular, num bairro nobre do Rio de Janeiro.
Entramos juntas no consultório médico.
— Vou examiná-la rapidamente, senhora— O médico disse levantando-se.
Eu fui orientada a vestir um jaleco branco atrás de um biombo. Januária acompanhava tudo, como se fosse minha mãe.
Eu deitei na maca e o médico me examinou.
— E aí doutor?— Januária estava muito ansiosa.
O homem sorriu simpático e respondeu tranquilamente:
— Ao que tudo indica, ela está grávida de pouco mais de quatro meses. Suas contas batem, mas vamos pedir um ultrassom para saber de quantas semanas exatamente está.
— Mas o senhor já tem certeza da gravidez, doutor?
O homem olhou para Januária e sorriu simpático.
— Pode comemorar, senhora, sua filha está grávida!
Januária franziu a testa, apavorada e me olhou preocupada.
— Vai dar tudo certo, querida— ela dis