Chegamos em casa e eu subi para o meu quarto, mesmo com Januária insistindo para conversar. Eu parei no meio da escada, falando nervosa:
— Eu sei que vocês querem me ajudar, mas eu tenho que falar tudo para o Romeu hoje, não dá mais para protelar!
— Mas patroinha, ele vai lhe devolver para o seu pai!— Antônia choramingou.
— Eu sei disso!— eu retruquei já me virando.
As duas subiram as escadas e foram atrás de mim no meu quarto. Elas invadiram, falando ao mesmo tempo!
— Parem, pelo amor de Deus! Vocês não percebem que eu não tenho saída? Eu procurei esse caminho, eu podia não ter me casado! Eu apenas adiei o castigo do meu pai!
Antônia já deixava as lágrimas escorrerem pelo seu rosto
— Patroinha, por favor, a senhora está se punindo! Quando veio para cá, não sabia que o mesmo havia acontecido com a falecida e que o doutor Romeu iria desconfiar. Ela fez isso e deu certo! Por favor, espere mais um pouco!
Eu meneei a cabeça impaciente. Januária veio na