Os dias que se seguiram foram tristes. O próprio Romeu estava estranho, sentia um vazio por não voltar para casa com o filho depois do trabalho.
Eu percebia meu ventre mais saliente a cada dia. Romeu chegou a dizer que eu estava engordando, depois de fazermos amor, certo dia.
Eu comentei com as criadas, com quem eu conversava o dia inteiro.
— Ele ainda não percebeu porque além da patroa ser muito magrinha, é sua primeira gestação — Antônia comentou.
Eu passei a mão no meu ventre nervosamente.
— Eu devo estar com quatro meses! Estou apavorada, tem roupas que já não entram mais!
Januária olhou atentamente para mim e questionou:
— Sabia que a senhora não parece estar grávida? Devia ir ao médico, é estranho essa menstruação não vir!
— Acha que eu posso estar doente?— Eu fiquei preocupada.
Antônia pressionou as mãos, ansiosa.
— O que você acha, Antônia?— eu a intimei.
Ela, ao invés de me responder, olhou para Januária que se precipitou:
—Quer saber, chega de sup