— O que está me dizendo? Está insinuando que…— Romeu não teve coragem de continuar.
Júnior soltou o ar pela boca passando, na frente do pai.
— Sinto muito deixá-lo assim, mas pense só que o senhor Spinelli Savóia consertou tudo para o senhor.
Romeu estava arrasado.
— O que esperar dos casamentos arranjados, não é mesmo? Eu tentei evitar esse mal, mas fracassei. Que vergonha, meu Deus! O senhor Spinelli nunca vai me perdoar!
— Acredito que a Duda vai seduzi-lo na intenção de fazê-lo acreditar que o filho seja dele, se é que estou certo nas minhas convicções.
Romeu ficou matutando.
— Júnior, você acredita que a sua mãe possa estar a par destes fatos? Ela seria capaz de esconder de mim uma coisa dessa?
— Eu creio que sim. O que, aliás, considero uma bobagem. Esse tipo de coisa não tem como se guardar em segredo.
Romeu saiu andando desesperado e Júnior o seguiu aflito.
— Pai, espere, onde vai assim? Não piore as coisas! Deixe que elas resolvam ,elas sempre resolvem