Ele se aproximou sorrindo naturalmente, para o meu desespero.
— O que significa isso?— Duda quase gritou, enraivecida.
Martina fez um gesto vago, falando com voz de seda:
— Calma, querida! Sabemos que seu casamento se trata apenas de um acordo comercial.
Duda bufava com o peito estufado.
— Calma, filha— eu tentei segurá-la.
Para mim, aquela situação também era insuportável, mas não queria discutir aquele assunto ali, diante dos convidados.
Magno se aproximou mais, trazendo Martina pela mão.
— Todos aqui sabem em que condições nos casamos, minha esposa. Pode ficar tranquila, não há porque ficar tão incomodada!
Duda começou a chorar e eu a arrastei para longe dali.
— É só uma pirralha mimada!— Martina disse sorrindo zombeteira, enquanto se abraçava a Magno.
— Me larga!— ele disse áspero, se livrando das mãos da mulher.
Martina ficou irritada, fora de si.
— Magno, eu não quero acreditar que me trouxe até o Brasil para fa