— Noivo!— ele exclamou surpreso.
Sem tirar os olhos da escada, fingindo naturalidade, Renato respondeu:
— Claro, Arthur, pelo que estou vendo, terá que se casar, se quiser ser pai dessa criança!
Arthur ficou confuso e voltou-se para posição anterior, ficando de olhos fixos na escada também.
Eis que eu e Tina surgimos no alto, junto com Arthurzinho. Os olhos de Arthur caíram sobre mim.
— Juliette!
— Arthur!
O reencontro foi inevitável.
— É, eu até esqueci que ela estava aqui! Me perdoe Arthur!— Falsamente, Renato explicou.
Arthur suspirou longamente, descansando as mãos na cintura, e o olhar cansado. Talvez aquele fosse o momento de tudo se resolver com uma boa conversa.
— Precisamos ter uma conversa, nós três!—ele disse.
Tina ajeitou o filho, junto ao peito.
— Não vejo necessidade, as páginas de fofocas já se encarregaram de esclarecer as coisas, é só abrir o seu celular!
Arthur me olhou apelando para o meu senso de i