— Para mim as coisas estão perfeitamente bem assim!— Tina disse, passando a mão pelos cabelos loiros e os ajeitando de um lado dos ombros.
— Mas você é mãe do meu filho, de um Martins!— Arthur retrucou alterado.
— Isso é só um detalhe!— Tina falou demonstrando pouco interesse, manuseando um objeto da mesa.
— Você estragou o meu casamento com a Juliette, porque não assume a responsabilidade disso, garota insuportável!
Tina ergueu os olhos indignada.
— Você mentiu, e enganou, ela é minha amiga, seu garoto mimado!
Eu, no meio do fogo cruzado, estava prestes a ter uma crise de risos.
— Vocês dois estão de cabeça quente, poderiam resolver as coisas de uma forma simples!— sugeri.
Tina virou-se para mim, nervosa.
— Me casando com esse ogro? Essa é a sua sugestão?
Arthur não deixou por menos e também atacou:
— Eu nunca pensei em me casar com você. Além de tudo é presunçosa!
— Você é ridículo!
— Chega!— eu gritei, estava no meu limite.
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