Eu estava inquieta, temendo o meu reencontro com Arthur. Depois do que eu lhe fiz, com certeza não seria nada agradável! Andava de um lado para o outro da sala, falando sem parar.
— Ele deve estar fora de si, deve estar me odiando, mas eu tenho que ouvir o seu desabafo. Ele merecia o que lhe fiz e muito mais!
Lourença andava atrás de mim, afobada.
— Aqui ele não vai entrar, o seu pai deixou ordens explícitas para que os seguranças não permitam a sua entrada!
As horas foram se passando e eu fiquei confusa com o silêncio do noivo que eu havia abandonado no altar. No final do dia, já estava impaciente e resolvi procurar a Tina.
Lourença me seguia fora da casa, impaciente, tentando me impedir.
— Não pode sair assim, Juliette. Seu pai não vai gostar, ele está preocupado com a fúria do moço! Sabe Deus do que esse rapaz é capaz!
Eu não lhe dei ouvidos e segui com o meu plano. Dois seguranças avançaram para mim, preocupados.
— Senhora, seu pai nos deu ordens para não descuidar