— Romeu, espere lá fora, eu cuido da minha filha!— minha mãe estava agitada.
Com os olhos vermelhos, eu a olhei, assim que ela fechou a porta.
— Ai mãe, o que eu faço?
— Não tem muito jeito, agora ele já sabe e vai exigir que se case com ele!
Meus olhinhos assustados piscavam temerosos.
— Ele me pediu em casamento, na porta da igreja!
Minha mãe suspirou resignada.
— Melhor assim, caso contrário, teria que casar com o Arthur de qualquer jeito!
— Deus me livre!
Minha mãe começou o interrogatório:
— Há quanto tempo vem sentindo esses enjoos?
Eu peguei uma toalha para secar o rosto, antes de responder:
— Algum tempo!
— E nunca desconfiou que estava grávida?
— Jamais!
Minha mãe suspirou e abriu a porta do banheiro. Lourença estava falando baixinho com Romeu. Quando ela se aproximou, ele fingiu estar conversando com o Júnior.
— Preciso ter uma conversa séria com você, Romeu!— ela disse, cabreira.
Ele olho