Arthur abriu a porta, e mal abria os olhos, estava com uma cara péssima!
— Ah… oi pai!— Ele parecia confuso.
Romeu o viu olhando para o sofá e deduziu que ele dormiu ali. O copo de Whisky ainda o denunciava numa mesinha de apoio.
Arthur deu passagem para o pai e jogou os cabelos desalinhados para trás.
Romeu caminhou até o sofá, onde ficou analisando o cenário. O paletó ainda estava lá. O filho ficou sem jeito e desabafou apontando o móvel:
— Achei que não iria conseguir dormir nunca mais nessa vida!
Romeu estava de costas, ainda analisava o cenário descrito pela noite anterior, referente a um noivo abandonado no altar.
Mesmo arrasado, Arthur encontrou forças para ironizar:
— Desculpe-me por lhe decepcionar, devia me encontrar saindo do banheiro num roupão com um sorriso no rosto, mas não sou um recém casado.
Romeu virou-se para o filho, um tanto confuso.
— Imagino que tenha sido difícil, mas vamos concordar que foi justo o que