Inácio Hall
X9 dirigia em alta velocidade. Peguei o comunicador para pedir reforços.
— Na escuta, fala, Chefe...
— Mandem reforços! Estamos sendo atacados! Xz ainda está lá. Resgatem-no em segurança. Não o levem para o hospital, sim para casa — ordenei.
— Entendido, Chefe — disse um dos subordinados.
X9 me olhou através do retrovisor.
— Eu vou voltar. Ele é meu irmão. Não devíamos tê-lo deixado para trás — disse, sua voz impotente.
Eu sabia. Xz era seu irmão gêmeo. Estava sendo difícil para mim, imagine para ele. Eu tinha que fazer alguma coisa.
— Pare o carro. Eu vou voltar. Se é para explodir, que seja eu a jogar as bombas — eu disse, determinado.
August acordou.
— Padrinho, o que está acontecendo? — perguntou, confuso. — Iiih, cadê o Felipe? Ele que deveria dirigir. O Samuel aí não sabe dirigir tão bem! — comentou.
— Se recomponha, porra! Não vê que o momento é crítico? Xz pode estar morto agora por sua causa — joguei a verdade crua.
Ele arregalou os olhos.
— Porra! Estão querendo