CAPÍTULO 57 A LUZ QUE FICA

A Luz Que Fica

Na manhã seguinte, o cheiro de café coado dominava a casa.

A fazenda parecia respirar mais devagar, como se o tempo tivesse se rendido à pausa necessária após dias tão intensos.

Clara preparava a mesa da varanda com frutas, bolo de milho ainda quente e um bule fumegante.

As folhas das árvores balançavam suavemente ao vento, e o canto de um bem-te-vi se destacava entre os sons matinais.

Josué desceu devagar a escada, os olhos um pouco opacos, mas o semblante sereno.

Trazia nas mãos uma pequena caixa de madeira.

Ao notar que Artur já o aguardava na varanda, estendeu o objeto com cuidado.

— Do seu avô. Ele me deu isso quando me contou que a memória dele estava começando a falhar.

Guardei todos esses anos. Agora é sua vez de decidir o que fazer com ela.

Artur abriu a tampa e encontrou cartas amareladas, uma bússola antiga e um lenço de tecido azul, bordado com as iniciais de sua avó.

O cheiro de papel antigo e lavanda seca trouxe uma emoção inesperada à garganta.

Er
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