Eu despertei de repente, como se tivesse sido puxada de volta para o meu corpo.
O meu peito subia e descia rapidamente, minha respiração estava pesada, e gotas de suor frio escorriam pela minha testa. Meu coração parecia um tambor, batendo tão forte que eu podia ouvi-lo nos ouvidos.
Abri os olhos e dei de cara com Eliza, que me observava com uma preocupação evidente.
— Ayla?
Ela chamou meu nome suavemente, mas sua voz tremia. — Você está bem?
Eu tentei responder, mas minha garganta estava seca. A sensação da tempestade, a voz, o vazio... tudo parecia tão real que eu demorei um instante para me situar.
— O que... o que aconteceu?
Consegui perguntar, ainda tentando processar.
Eliza se ajoelhou ao meu lado, pousando uma mão leve no meu ombro.
— Você simplesmente apagou, querida. Estávamos conversando, e de repente, você ficou pálida e caiu. Tentei te acordar, mas parecia que estava em outro lugar.
Me sentei lentamente, ainda sentindo o peso daquele sonho ou visão? Olhei ao redor. Estav