CAPÍTULO 111

AZRAEL

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.

Ela chorava.

As lágrimas escorriam pelos olhos de Ayla como rios silenciosos, mas cada gota parecia atravessar o tecido da realidade e me atingir em cheio. Seu corpo ainda tremia sob os lençóis. A respiração acelerada, os olhos marejados... e mesmo assim, ela me olhava como se eu fosse o único capaz de curar a dor que eu mesmo, por destino, ajudei a provocar.

Me aproximei dela, devagar, como segundo fosse um convite silencioso para algo que as palavras não sabiam descrever.

— Ayla…

Sussurrei seu nome como se fosse oração.

— Não chore.

Ela não disse nada. Apenas me olhou. E naquele olhar… havia tudo.

Inclinei-me e a beijei. Um beijo diferente do primeiro. Mais profundo. Mais urgente. As lágrimas dela ainda estavam ali, mas agora se misturavam ao calor que se formava entre nós. Meu corpo sobre o dela, minhas mãos segurando seu rosto, como se eu temesse que, a qualquer momento, ela desaparecesse de novo.

Ela correspondeu.

Oh… como correspondeu.

Seu corpo reagiu ao meu como
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