Capítulo 38

O café da manhã seguia em um silêncio estranho. Playboy não falava nada e comia como se meu mundo não estivesse desabando. Minha mente começou a correr, e eu sabia que estava pensando em algo que eu não queria, algo que talvez fosse mais seguro para mim, mais simples.

— Talvez eu devesse voltar para a casa da minha tia... — eu disse, quase sem querer, sentindo uma leve sensação de alívio ao pensar na possibilidade de fugir de tudo isso.

Mal terminei de falar, o clima na cozinha mudou completamente. Ele congelou. Os músculos do braço tensionaram, o maxilar travado denunciava o esforço para se conter. Os olhos dele se estreitaram com uma fúria silenciosa, e foi aí que eu soube, falei merda.

— O quê? — Ele repetiu, voz baixa, arrastada, um aviso prestes a explodir.

Dei um passo para trás, mas não adiantou. Em segundos, ele atravessou a cozinha como uma sombra e me agarrou pelo pescoço, me prensando contra a parede com uma força que me fez perder o ar. Seus olhos queimavam de raiva.

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