346. O ENGANO DA SOMBRA
VINCENT
Eu deveria estar no meu mundo ideal, afinal, consegui o que sempre desejei.
Uma companheira pra mim, alguém que preenchesse minha alma solitária.
No entanto, me sentia mais vazio do que nunca.
Libertamos a matilha de Clárens e a levei comigo pro castelo. Essa noite, eu marcaria ela como minha.
As mãos dela tocavam meu corpo e sua boca beijava meu pescoço.
O quarto deveria parecer quente e excitante, mas pra mim era como uma caverna gelada.
— Vincent, você me deixa louca, meu lobo — ela geme no meu peito e se afasta pra começar a se despir.
É uma mulher linda, mas enquanto olho pra ela, só consigo pensar que gostaria que o cabelo fosse vermelho-fogo, os olhos azuis e sedutores, a boca mais atrevida e sensual.
Baixo o olhar... e aqueles não são os seios enormes que me deixam completamente duro e que eu sonho em me afogar entre eles. A pele do ventre não é tão branca, nem tão macia.
A boceta dela não me enlouquece nem me domina ao ponto de me fazer gozar só de imaginar ela aberta