343. A MALDIÇÃO E A FLOR DEVORADORA
VINCENT
— Desculpe, eu perguntei à Princesa Amber e é dela que espero uma resposta, não do seu… cuidador — diz o loirinho mimado na minha frente, e um arrepio de fúria percorre minhas costas com vontade de me transformar ali mesmo e mostrar quem é o maldit0 “cuidador”.
“Sou o homem dela, idiota, o macho dela! Ela é minha!”
Quero rugir pra ele, mas cravo as garras na mão, rasgando a luva, até sentir o cheiro de sangue e a dor me trazer de volta do estado de violência.
— Tô pouco me fodend0… — vou dar um passo à frente, mas uma mãozinha no meu pulso me detém, me interrompendo.
— Não quero dançar, obrigada, mas acho que há outras mulheres disponíveis — ouço a voz indiferente de Amber atrás de mim.
O idiota sai irritado, mas minha aura assassina não diminui, e encaro cada um dos que pensam em tentar alguma coisa, deixando um aviso bem claro.
Aqui a maioria me conhece, muitos já tentaram me contratar pra trabalhos com o Obsidar.
Os melhores artefatos eu que refino, e isso também os segura.