263. O SACRIFÍCIO DO LOBINHO
NARRADORA
— Não, não, não, vamos, funciona, funciona!
Hakon rosnava, desesperado, cortando os pulsos como um louco que já não quer mais viver.
Não importava quantas vezes a parede se regenerasse, o gelo derretia cada vez mais rápido.
A última barreira de defesa estava cada vez mais fina.
“Ana, eles têm que parar, eu não vou conseguir conter!”
Gritou para sua companheira pela mente, que imediatamente parou de alimentar o fogo Centúria.
— Pare, Dalila! A outra barreira está sendo afetada, Hakon não consegue segurar! — gritou em pânico, mas era impossível parar tudo.
Pelo menos Dalila parou, mas ao seu lado, Aidan continuava em seu estado de magia induzida.
A magia de fogo foi cessando, o cabelo de Dalila abaixou, sua boca parou de recitar encantamentos e seus olhos avermelhados voltaram ao tom normal.
Ela olhou para Aidan, achando que ele também havia parado, mas não era o caso.
— Aidan, já chega! Não continue, filhote! Vamos tentar de outro jeito! Aidan!
Ele não parecia ouvi-la.
— Aida