230. DESEJO SELVAGEM NA CASCATA
NARRADORA
Ana sabia.
Não importava o quanto tivesse caminhado na direção contrária — ele a seguiu, a perseguiu… desde o momento em que saiu do palácio, ele começou a se aproximar.
Hakon a observava como um predador, enquanto ela se mergulhava sob a queda d’água, erguendo o pescoço pálido sob o jato frio, os olhos fechados de prazer, e o cabelo de fogo caindo molhado por suas costas.
O vestido fino se colava à sua cintura e às nádegas nuas, deixando pouco para a imaginação.
Ela estava provocando descaradamente. Sabia que ele a observava nas sombras enquanto se tocava sob a água — e o Alfa não escondia em nada suas feromônias, chamando sua fêmea ao acasalamento.
— Mmm — Anastasia inspirou fundo, mesmo envolta em água, sentia o domínio que o Alfa exercia sobre sua vontade e seu corpo.
O calor que escapava de seus lábios era abrasador, e mesmo sabendo que não estava em cio, se sentia como se estivesse.
Guiada pela luxúria, levou as mãos aos próprios seios duros.
Havia tanto tempo que não