202. UMA MULHER OBCECADA
NARRADORA
Silvana observava do alto de uma colina as enormes letras flamejantes desenhadas com magia acima do castelo.
Podiam ser vistas de longe, era uma mensagem, e ela sabia muito bem que era direcionada a ela.
“Mortimer está aqui”
Era o que dizia, uma isca clara para atraí-la. E é claro que estava interessada — achava que ele estava morto, mas agora tinha esperanças. E se ele estivesse vivo, ela o reconquistaria.
Aquele homem era dela.
Será que aquela maldita também sobreviveu?
Não, não, não. Ela mesma se encarregou de sugar até a última gota da magia de fogo daquela vadia! Eles não podiam estar felizes e juntos!
Os olhos vermelhos de Silvana fitavam o castelo, onde ao longe, as defesas estavam sendo reforçadas.
Era bom que aquelas mulheres de fogo estivessem preparadas, porque já que tiveram a ousadia de atraí-la, agora teriam que lidar com as consequências dos próprios atos.
Ela libertaria os homens-gelo do jugo em que viviam. Eles só estavam confundidos por causa daquelas cadel