133. UM ACORDO DE ALIADOS
RAVEN
Estou andando de um lado para o outro neste quarto, até onde a corrente presa à cama me permite alcançar.
Me sinto angustiada e estressada, porque não importa para onde eu olhe, não vejo nenhuma saída desse maldit0 quarto.
Até consegui abrir as portas de uma pequena varanda, mas não consigo sair por ali, nem tentando descer de alguma maneira.
Estou mancando porque machuquei ainda mais o tornozelo tentando soltar essa maldita algema que me condena de novo à escravidão.
Olho para a lua através da porta aberta da varanda, nesse quarto semi-iluminado, e me pergunto o que vai ser da minha vida… o que vai acontecer com o meu Alfa.
Depois de tanta luta… é só até aqui que eu consigo chegar?
Foi então que um rangido baixo, quase imperceptível, me fez ficar alerta e olhar para o enorme espelho que há num canto do quarto.
“Raven, tem alguém saindo do espelho, de repente sinto um cheiro de loba!”
Sena me avisa, mesmo se sentindo péssima, e eu me levanto na hora para pegar um castiçal pesado