132. UM ESPIÃO NO ESPELHO
NARRADORA
O Rei a puxou para perto de si e segurou com força as duas bochechas dela, apesar da resistência, obrigando-a a encará-lo nos olhos — dois poços sem fundo.
— É melhor você começar a entender quem é seu novo dono. Lutar só vai te trazer mais dor — disse ele bem perto, e Raven sentiu náuseas ao sentir seu hálito no rosto e suas feromônios tão dominantes e agressivas, esmagando-a sem piedade.
Sua cabeça pulsava de dor.
— Se você já é o Rei, pra que me quer? Eu nem consigo usar meu poder, sou só uma iniciante! Nem consegui te matar, desgraçad0! — ela resistiu quando ele apertou ainda mais, ao ponto de achar que ele iria deslocar sua mandíbula.
— Você é uma loba brava… do jeitinho que eu gosto. Guarda essa energia pra quando eu estiver te montando nessa cama. Gosto de ser um pouco selvagem — sussurrou com os lábios bem próximos aos dela, e Raven nem conseguia virar o rosto para o lado.
— Como eu vou usar o seu poder é problema meu. Você só precisa ser uma loba obediente. Escuta b