131. NAS GARRAS DO REI
NARRADORA
Marco respirava ofegante pelo esforço, mas por mais que seu corpo reclamasse e o ferimento no pescoço começasse a manchar o curativo com sangue, ele não podia perder tempo — precisava fugir.
A primeira coisa que o Rei faria ao capturar Raven seria marcá-la para controlá-la e, claro, por ser o seu companheiro destinado, viriam matá-lo para romper o vínculo entre eles e facilitar tudo.
Ele carregou o corpo de Verena e o colocou na cama, cobrindo-a dos pés à cabeça com o lençol branco, fingindo que era ele dormindo ali.
Tirou a capa larga que ela usava e a vestiu para tentar se esconder e passar despercebido.
Escapou rapidamente por uma das janelas de vidro da enfermaria e olhou ao redor, com medo de que a qualquer momento viessem procurá-lo.
A guarda estava relaxada, pois todos haviam sido chamados para proteger o Rei da rebelião.
Em meio ao caos, conseguiu subir em uma das carroças que haviam trazido mantimentos para a celebração dentro do castelo.
Antes que os portões de fer