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Cap:10.❃Ted Donson❃

[QUINTA-FEIRA, ANTES DE LILI E STEF IREM AO HOSPITAL]

✯TED

Sou um homem que sabe o que quer, e quero minha companheira, mas enquanto isso vou aproveitar os prazeres de ser solteiro.

Ao chegar ao hospital, cumprimentei a queridinha da casa e me preparei para me dedicar totalmente a resolver o problema.

Tenho tanto peso nos ombros que vou explodir.

Lale me conta toda a história, de como ela estava em Paris, encontrou Yessi, o que aconteceu no bar e com os vampiros, depois foi para a República Dominicana para voltar aqui e conhecer seu anjo, como ela diz. Ouço tudo com atenção e definitivamente há algo mais do que apenas um sequestro de avião e, onde há vampiros, há problemas.

-Ei, Ted, você está muito bonito! —Como sempre penso—

—Você mais ainda, minha querida. — Dou um beijo na testa dela, essa menina é como minha irmãzinha, bem, foi assim que decidi vê-la há anos. Para falar a verdade, ela não é mais uma menina, porque agora é uma mulher linda... Não! Muito mais do que isso. Nada a ver com como a vi da última vez...

“Não continue olhando para ela, você sabe que não pode sentir isso de novo, Ted. Esqueça, não pense nisso”, diz meu subconsciente.

— Gosto de como esse terno fica em você — ela diz. Estou usando um terno preto e uma camisa azul marinho que realça meus olhos verdes, os dela também são, só que mais claros que os meus, são tão bonitos que, ah, Luna! —

- Obrigado, querida, e você está linda como sempre.

- Estou com roupa de hospital, você percebeu, não é? — ela diz com sarcasmo —

- Menina, deixe o sarcasmo de lado, você é muito bonita com qualquer coisa que vista... olhe só, você ficou vermelha... — digo eu —

-Você sempre me faz corar. — Tão bonita, melhor mudar de assunto.

- Não acho necessário que você fique aqui, Lale, podemos ir para casa, lá tem algumas coisas suas e, desde que soube que você viria no avião, mandei buscar suas malas no hotel em Paris.

-Oh, Ted, você é o melhor, certifiquem-se de enviar todas as minhas malas, por favor.

-Sim, querida, assim será — digo eu.

-Quero comprar e dar muitos presentes para a Lili, aquela mulher salvou minha vida, quem sabe onde eu estaria, eles estariam me torturando, me estuprando ou algo assim se ela não tivesse me colocado naquele banheiro, ela lutou por nós duas, mas eu vejo isso como se fosse só por mim, eram vampiros, Ted, pela Lua. Pena que não posso contar a ela o que somos...

- Lale, você sabe que é proibido falar sobre nós para os humanos e, quando eles descobrem, você vê o que acontece. Nem todos têm a capacidade de assimilar algo assim e, querida, não fique pensando nessas coisas porque isso faz mal para você. — Eu pego sua mão e algo quente percorre minha espinha.

-Eu sei, mas... Talvez um dia eu possa contar a ele.

- Não acho conveniente, você sabe as consequências que isso trouxe ao longo dos anos. Se a raça humana tem medo só de ver um filme ou série sobre lobos, imagine o que aconteceria se descobrissem a verdade sobre nós e que, na realidade, somos mais fortes, letais e sanguinários do que eles veem na televisão. Só alguns sabem sobre nós. — digo a ela.

-Você está certa — ela diz, cabisbaixa, fazendo beicinho e mordendo meu lábio, contendo o desejo de...

-Mas não faça essa cara tão triste, nunca te vi assim por causa do fato de ser uma loba.

— É que eu nunca tinha percebido que as pessoas podem ter medo de mim, não quero que Lili tenha, sabe, ela tem algo especial que não sei como descrever, quando ela me tocou, eu... Eu teria que mostrar para você entender — ela me diz sorrindo.

-Espero que isso não aconteça, porque vejo que isso te afetaria muito. Agora vou falar com o médico para que ele te deixe ir para casa — digo —

- Sim, por favor, não quero ficar aqui nem mais um minuto.

- Mas você só está aqui há algumas horas.

- E daí? Você sabe que eu não sei ficar na cama — ela diz meio irritada. Eu a observo e juro que... não sei como me contive por tanto tempo.

-É verdade, volto em alguns minutos. — Faço um piscar de olhos para ela.

[15 minutos depois...]

- Ted, você demorou muito!

- Lale, foram uns 15 minutos.

- Ok... Já posso ir?

-Sim, querida, já.

- Obrigada, obrigada!!! — Ela grita feliz. Eu sorrio.

-Então, como você vai se comunicar com sua amiga? — pergunto.

- Eu dei meu número e ela disse que ligaria amanhã, mas eu quero saber dela hoje, se ela chegou bem, e se ela se perder, é a primeira vez dela aqui.

- Fique tranquila, pelo que você me contou, ela é muito inteligente e vai se virar.

-Sim, ela é inteligente e muito bonita também, mas isso me preocupa, sabe... — ela diz, meio distraída.

- Por que isso te preocupa?

-Por causa do vampiro... Ted.

-Entendo, vamos resolver isso.

- Eu sei, você é bom no seu trabalho e Ted...

- Fala, Lale.

- Você pode se virar?

- Querida, mas já te vi muitas vezes nua e seminu. — digo eu.

-Sim, mas já não tenho 10 ou 14 anos. Aos 14 anos não estava totalmente nua e quando me transformei aos 18, o Ryan cobriu-me, por isso não me viste. — Qualquer pessoa que nos ouvisse pensaria mal, mas para nós, lobos-homens, a nudez é normal, é como uma comunidade nudista.

-Você está certa e, se você se sentir mais confortável assim, tudo bem... Enquanto isso, vou fazer uma ligação. Quando estiver pronta, me avise.

—Ok... —diz ela.

—Vou ligar para o Ryan. —Ela concorda.

•-Meu irmão. — Responde meu Alfa Ryan.

•- Ryan, como você está?..

•- Estressado, sem poder fazer nada daqui.

•-Se eu te conheço, sei como você fica.

•-Você está com Lale?

•- Sim, ela está terminando de se vestir para irmos para casa, depois irei a um bar, preciso de uma bebida, irmão, ou ficarei louco.

•- Ted, desculpe por lhe dar responsabilidades que não lhe cabem. — Diz com voz estressada.

•- Tudo o que meu alfa ordena será feito, sem exceções. — Ele ri.

•- Obrigado, irmão. Lale contou tudo para você? — ele pergunta.

•-Sim, e amanhã vou investigar o que diabos aconteceu, porque está mais do que claro que não foi uma simples tentativa de sequestro, eles a seguiram até outro país e de volta aqui... Por sorte, ela não decidiu voltar para Paris, porque Ryan, isso teria acabado mal, você lá, eu aqui, não teria dado para fazer muita coisa.

•-Você está certo, sou muito grato à mulher que a ajudou! E à vida, porque nada aconteceu com ela. Por favor, não a deixe sair sozinha...

•-Obviamente que não, fique tranquilo — digo a ele.

•-E a empresa? — ele pergunta.

•-Já estou quase resolvendo o problema, vou te enviar um relatório amanhã ao meio-dia e na quarta ou sexta-feira da próxima semana vou te visitar para te contar pessoalmente o que está acontecendo, porque não é só aqui, irmão.

•-Eu sei, Ted, mas confio que vamos resolver tudo como sempre. — ele me diz.

•-Assim será, vou deixar você levar Lale para casa e depois sairei.

•-Ok, irmão, até mais tarde.—Desligo e bato na porta do quarto—

- Lale, você está pronta?

-Sim, pode entrar.

-Uau, você está ainda mais bonita. Você se salva das minhas garras porque é como uma irmã para mim. —E não estou mentindo, ela é muito bonita—

-Ted, não me diga essas coisas, eu fico vermelha e não, eu sou sua irmã, não diga isso de novo. —Ela diz, olhando para mim com raiva.

— Não fique zangada, minha querida, eu sei disso, mas é assim que você está no meu coração... — Mentiroso! — grita meu subconsciente... e meu Lobo também.

MENTIROSO... — me diz Downey.

-Não sou, ok... — ela me diz. Ai, lua!...

-Ok, não vou dizer isso de novo, agora vamos, vou dar uma volta depois de te deixar em casa. — Eu digo.

- O quê?! Aonde você vai? Eu vou com você — diz ela, pulando —

- Não, não, senhorita, você vai jantar e descansar.

-Se eu não vou, você também não vai — ela me diz irritada e fica ainda mais bonita... “Ted, por favor, chega...”

- Lale, não seja caprichosa.

— Não estou, é que me sinto um pouco mal, você vai me deixar sozinha em casa — diz ela com aquele rostinho bonito que sempre usa para convencer...

- Você está realmente tentando me manipular?

-Sim... — ela me diz com o mesmo beicinho de antes, respiro fundo para não comê-la com beijos —

-Tudo bem, eu não vou e pronto... — digo, e ela me olha surpresa ao saber que não funcionou comigo... "Acho" —

— Ted, o que eu quero é ir com você.

-Você, moça, precisa ficar calma, porque ter recebido alta não significa que você está totalmente bem para beber álcool ou dançar como uma louca na pista de dança, então você não vai!

-Não, não faça isso comigo, eu quero sair... — ela diz, batendo os pés como uma criança de 5 anos —

-Oh, sim, vou fazer isso, vamos... — digo, pegando sua bolsa e as instruções do médico. É uma vantagem que nós, lobos, estejamos com tanta frequência entre os humanos, porque teria sido um problema se eles descobrissem o acônito, pensariam que ela quis se matar ou algo assim.

Durante todo o caminho para casa, ela não fala comigo, me olha mal e, por mais que eu fale com ela, nada... Ela é mimada e caprichosa, mas tão bonita que... Que droga, de novo... Mas o que estou dizendo... Não, não e não...

— Fale com a Margot sobre o jantar, então vá para o quarto que ela vai levar para você — digo ao chegar em casa —

— E você não vai jantar comigo? — ela pergunta.

-Ah, você quer que eu jante com você, olha só, agora você fala comigo, me ignorou durante todo o trajeto até aqui e agora quer minha companhia.

-Sim, bobo. — ela me diz, sabendo que não gosto que me chamem assim.

- Ei, não me chame de bobo!

— Hahaha, você é um bobo.

- Se você me chamar assim de novo, vou fazer cócegas em você... — Coisa que ele odeia...

- Bobo, bobo, bobo — ela me diz sorrindo.

-Você vai ver, garota malcriada... — Eu a pego pelo lado esquerdo, a deito no sofá, enquanto ela grita como louca que não, que não vai fazer isso de novo, e eu não dou ouvidos, me preparo para fazer cócegas nas costelas e no abdômen dela, seus gritos são ouvidos por toda a casa e nós rimos...

-Já, já, já chega, eu entendi, não farei isso de novo, juro. — E vejo como ela cruza os dedos... Eu me abaixei para fazer um pouco mais e então...

Ela me beija, me beija com desejo, com paixão, sinto como ela treme debaixo de mim, seus lábios macios e ternos, sua língua é travessa ao percorrer todas as partes da minha boca, eu correspondo sem poder evitar, porque adoro essa sensação que estou sentindo, tantas vezes que desejei, pela Lua, é delicioso... Embora seja um beijo cheio de inocência, também está cheio de um desejo imenso e de algo mais que não sei o que é. Suas mãos estão no meu pescoço, a entrega do beijo tocou minha alma... Mas eu preciso parar...

— Não, você não deveria ter feito isso, Lale. — digo, respirando o mesmo ar que ela e agitado como ela.

— Mas porque eu disse que não sou sua irmã, sou uma mulher e gosto muito de você desde sempre. — Sua confissão me deixa sem ar.

- É assim que eu te vejo, e você deve esperar pelo seu par, assim como eu procuro o meu. — digo ainda em cima dela. — Por favor, não repita isso, ou serei obrigado a me afastar de você... — digo levantando-me e sentando-me ao lado dela.

- Não, por favor, não se afaste, se você não está interessado em mim de outra forma, eu entendo... — ela me diz, e faz aquela carinha de novo... Droga, estou morrendo de vontade... Controle-se, cara!

- Não faça essa carinha, eu derreto só de te ver, você é minha garota, minha querida, você não entende, eu não quero te machucar. — digo.

- Eu entendo, vou para o meu quarto, conversamos depois e aqui não aconteceu nada, Ted — ela diz indo para o seu quarto de sempre —

- Fica tranquila, não aconteceu nada. — Mas aconteceu e eu gostei muito, diria até demais, embora por anos eu tenha tentado vê-la como minha irmã quando... e acreditei por um momento ter conseguido, com esse beijo isso não será mais possível... Ah, Luna! Mas o que estou dizendo? Eu tenho que fazer isso porque cada um tem seu par destinado.

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(¸.•´(¸.•´(.¸. •❤️ LILIANA SANTOS REP DOM.

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