A clareira foi se esvaziando aos poucos, mas a tensão ainda pairava no ar. Os murmúrios da matilha se dissiparam, mas Sarah ainda estava ali, imersa em seus próprios pensamentos. Seus olhos estavam fixos no ponto onde Castiel havia se afastado, e ela não podia ignorar o que sentia dentro de si. Algo havia mudado. Algo que ela não sabia como controlar.
Dário, ainda ao seu lado, observava-a com atenção, como se soubesse o turbilhão de emoções que ela estava enfrentando.
Dário (com voz calma, quase enigmática):
— Você sabe, não sabe? O que aconteceu hoje, a luta… Foi mais do que uma simples vitória. Foi uma escolha.
Sarah o encarou, confusa, mas também intrigada.
Sarah:
— Uma escolha? Eu não entendo, Dário. Como eu soube lutar assim? Como soube como me defender de Castiel? Eu… não sou uma loba.
Dário sorriu com uma suavidade enigmática. Ele aproximou-se mais dela, seus olhos fixos nos dela, transmitindo uma calma que parecia ser um reflexo de algo profundo dentro dele.
Dário:
— Não preci