O sol acariciava delicadamente a pele de Ísis, que ainda permanecia na cama. Ela abriu os olhos e, imediatamente, um sorriso surgiu em seus lábios ao pensar em tudo o que havia acontecido na noite anterior. Aquele homem era um descarado; ele a havia devorado por completo, e ela, feliz, se deixou consumir. Era a sensação mais intensa que já havia sentido em sua vida. Nunca imaginou que poderia viver algo assim depois de anos de sofrimento em Colmillo de Luna.
Uma sombra invadiu seus pensamentos de repente: o terror de que tudo fosse mentira, de que o que estava acontecendo não passasse de um sonho. Mas dentro dela, sua linda lobinha agitava-se, alertando-a de que a experiência da noite anterior havia sido intensa e sentida para ambas.
Ísis sorriu novamente ao se lembrar. Sim, seu lindo licantropo a havia feito muito feliz durante a noite — várias vezes, para ser sincera.
— Quem só ri das suas travessuras se lembra, minha linda cachorrinha — disse Ramsés, entrando no quarto com uma band