Os dias haviam transcorrido tranquilos. Ísis estava aprendendo muito bem tudo o que Ramsés queria lhe ensinar, tanto que ele a havia transformado em sua assistente pessoal; embora já tivesse uma, ela era como a ajudante do outro.
Tudo corria com calma, fazendo Ramsés sentir-se o homem mais feliz do mundo: afinal, havia encontrado sua mate, sua outra metade, aquela que tornava seus dias verdadeiramente os melhores.
Nana Nila os observava com orgulho; alegrava-se por o laço ser tão forte. A marca dela era linda. Era uma lua branca, brilhante, e um licans negro e bestial. Era algo mágico e sublime; ver aquela marca era um lembrete da espetacularidade de sua espécie. Simbolizava a ação redentora da Deusa Lua, que se enamorou de Licaón e, com seu amor, o salvou de um destino trágico de solidão e barbárie.
Ao ver o prodígio, Ramsés ficou consternado. Nunca havia visto uma marca assim em seus 500 anos de vida. Era algo especial e único, e isso, certamente, o aterrorizava. Não tinha plena cer