Capítulo 33
 E então ela começou a cantar.
 Não era uma canção comum, mas uma melodia ancestral em uma língua esquecida. As runas responderam imediatamente, brilhando em vermelho-sangue. Os revenants estacaram, como se reconhecendo a voz.
 Cael aproveitou o momento de hesitação para atacar, desta vez arrancando um dos braços da criatura mais próxima. O membro não se regenerou.
 — Continue! — ele ordenou, protegendo Aurora enquanto ela trabalhava.
 O canto de Aurora crescia em intensidade, sua voz agora reverberando nas paredes do porão. As runas começaram a se desfazer, o sangue coagulado escorrendo pela pedra como lágrimas.
 Com cada runa que desaparecia, um revenant desmoronava, desta vez para não se levantar.
 Mas o esforço estava cobrando seu preço. Aurora sentia sangue quente escorrendo de seu nariz, sua visão escurecendo nas bordas.
 — Mais um pouco, — Cael encorajou, seu corpo firme como uma rocha ao seu lado.
 O último revenant uivou, um som que ecoava de dor antiga, a