Capítulo 32
Aurora e Cael iniciaram a inspeção do território. Os vestígios da luta ainda estavam por toda parte – marcas de garras nas árvores, manchas escuras de sangue seco na terra, o cheiro acre de cinzas e morte.
Aurora caminhava ao lado de Cael, seus dedos entrelaçados aos dele. O toque era mais do que um gesto de afeto; era uma afirmação silenciosa de sua união diante dos olhos atentos da alcatéia.
— Os primeiros reparos devem começar pela cerca sul, — Cael apontou para a barreira destruída. — Sem ela, ficamos vulneráveis a ataques de outras matilhas.
Aurora concordou com um aceno, mas seus olhos estavam fixos em algo além da cerca. Entre as árvores, um grupo de lobos observava, os recém-integrados da matilha de Lucian. Eles mantinham distância, mas seus olhos brilhavam com uma mistura de curiosidade e desconfiança.
— Eles precisam de tempo. — ela murmurou, apertando a mão de Cael.
— Tempo é um luxo que não temos, — ele respondeu, baixando a voz. —Precisamos garantir su